A população angolana é constituída actualmente por 25 milhões 789 mil e 24 habitantes, dos quais seis milhões 945 mil e 386 vivem na capital do país, Luanda, informou hoje o director do Instituto Nacional de Estatística (INE), Camilo Ceita.
O responsável, que falava no acto de divulgação dos resultados definitivos do Recenseamento Geral da População e Habitação (RGPH) realizado em 2014, declarou que deste universo populacional 12 milhões 499 mil 041 são homens e 13 milhões 289 mil 983 mulheres.
As províncias mais populosas do país são: Luanda, com 6.945.386 habitantes, Huíla (2.497.422), Benguela (2.231.385), Huambo (2.019.555), Cuanza Sul (1.881.873), Uíge (1.483.118) e Bié com 1.455.255 habitantes.
Já a província do Cunene conta com 990.087 habitantes, Malanje (986.363), Lunda Norte (862.566), Moxico (758.568) e Cabinda com 716.076 habitantes.
As províncias menos populosas são as do Zaire com 594.428 habitantes, Lunda Sul (537.587), Cuando Cubango (534.002), Namibe (495.326), Cuanza Norte (443.386) e Bengo com 356.641 habitantes.
Os dados apontam que a população angolana é extremamente jovem e que a esperança de vida subiu para 60 anos.
Em relação aos estrangeiros residentes em Angola, foram recenseadas um total de 586.480 pessoas, representando 2,3 porcento do total da população.
Por outro lado, o Censo 2014 recolheu informações sobre a religião e, com efeito, concluiu que 41 porcento da população residente no país pratica religião católica e 38 por cento é protestante.
Angola não realizava um censo geral desde 1970 e as estatísticas apresentadas vão contribuir para as políticas do Estado viradas para a resolução dos problemas da população.
Camilo Ceita declarou que, doravante, já não serão utilizadas estatísticas por estimativas, pois todos os dados estão disponíveis com a apresentação dos resultados definitivos.
Mais de 100 mil pessoas, entre recenseadores e técnicos garantiram o êxito do Recenseamento Geral da População e Habitação 2014, cujos resultados preliminares foram divulgados em Outubro deste ano.
O acto foi testemunhado pelos titulares de Departamentos Ministeriais.
Fonte: ANGOP
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